O Projecto de Expansão visava aumentar a capacidade da Central de Processamento (CPF) de 120 MGJ/a para 183MGJ/a para o fornecimento adicional de gás no mercado Sul-africano e Moçambicano. Para o efeito, a 1 de Abril de 2009, o Governo aprovou a Emenda ao Plano de Desenvolvimento. Foi assinado um contrato de venda de gás à Sasol Gas (GSA2) por um período de 20 anos para a venda adicional de 27MGJ/ano de gás para o mercado Sul-africano. Este contrato já está em execução desde Janeiro de 2010.
A expansão permitiu igualmente a venda de 27 MGJ/ano de gás para o mercado nacional, cujos contratos de venda já foram celebrados e se encontram em execução, o que já esta a permitir a geração de energia eléctrica adicional para o País. A venda de gás para o mercado nacional permite o aumento de receitas do Estado através da cobrança do imposto sobre a produção, imposto este que pode ser pago em dinheiro ou em espécie, contribuindo assim para que um maior número de indústrias moçambicanas beneficie de gás natural de Pande e Temane.
Para permitir o tal fornecimento a longo termo e de forma sustentável, foi necessária a instalação de compressores de baixa pressão para fazer face ao declínio da pressão do reservatório ao longo da vida útil do projecto. Neste sentido foram avaliadas três fases de instalação de compressores de baixa pressão, cuja primeira fase começou com a instalação de 2 compressores de baixa pressão tendo o seu benefício das operações em Dezembro do ano de 2015, prevendo a instalação da segunda e terceira fase (cada com um compressor de baixa pressão) nos anos de 2019 e 2021, respectivamente.
Ainda no âmbito de projecto de expansão do CPF, foi concebido o projecto debottlenecking com objectivo de aumentar a capacidade de processamento de gás natural de 183 para 197 MGJ/ano, através de um capital mínimo fazendo pequenas modificações da planta.
Esta solução foi vista como a melhor estratégia para se cumprir com as obrigações contratuais de fornecimento de gás às compradoras e o royalty. O projecto está na fase de execução e o benefício das operações (BO) está previsto para o quarto trimestre do ano contratual de 2016 que permitirá a produção máxima de 197 MGJ/ano.